Breton selon le caprice de l’heure
Trecho de Nadja, o romance sur-biografico de André Breton.
Continuando a discussão sobre criação literária deixo aqui um trecho de Breton sobre o assunto,
Qu'on n'attende pas de moi le compte global de ce qu'il m'a été donné d'éprouver dans ce domaine. Je me bornerai ici à me souvenir sans effort de ce qui, ne répondant à aucune démarche de ma part, m'est quelquefois advenu, de ce qui me donne, m'arrivant par des voies insoupçonnables, la mesure de la grâce et de la disgrâce particulières dont je suis l'objet ; j'en parlerai sans ordre préétabli, et selon le caprice de l'heure qui laisse surnager ce qui surnage.
Grande Breton: sem ordem pré-estabelecida é só se deixar-se ao capricho da hora!
P.S.: Achei, que esse livro do Breton não tinha tradução para o português, mas acabei encontrando essa tradução aqui:
Nadja – trad. Ivo Barroso (grande seu Ivo, ele é poeta e tem um belo livro de ensaios sobre as diversas traduções de “O Corvo” de Edgar Allan Poe – junto com as traduções clássicas de Marllamé e Baudelaire – para o francês – e Fernando Pessoa)
Nadja – em francês (Essa é a edição que eu tenho, é boa e barata, além disso tem um dossier no final sobre a vida e obra de André Breton).
(links $$ Livro)
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