Eu fui Vermeer, Os melhores livros de 2008, a lista da Revista Veja.
N4° Eu Fui Vermeer, Frank Wynne, Companhia das Letras, 304 págs.
Outrabiografia na lista da Veja!. Qual é o problema desses editores da Veja? Só lêem biografias? Bom, vamos falarsobre o livro, que é mais interressante do que os editores da Veja. Eu fui Vermeer conta a história do holandês Han van Meegeren que ficou milionário produzindo quadrosfalsos do pintor Johannes Vermeer. O inusitado da questão é quetamanhaera o domínio de Meegeren sobre a técnica e o estilo de Vermeer quesuasfalsificaçõessó foram reveladas devido ao fato de queele confessou o crimediante de umtribunal. Jamais foram insuspeitos os Vermeers dde Meegeren, tanto que ele foi a julgamento logo após a Segunda Guerra Mundial acusado de colaboração com os Nazistas. O grande falsário atraiu a atenção pela sua imensa fortuna – conseguida exclusivamente, num montante próximo a 50 milhões de dólares, com a venda dos quadros falsos. No entanto suspeiva-se que Meegeren teria obtido a fortuna por cooperar com os saques e roubos nazistas durante a guerra, para fugir da prisão perpétua Meegeren então confessa seu crime. O júri não acredita na confissão de Meegeren e pedi-lhe que prove que era possível uma falsificação com tamanha perfeição. Meegeren, então, pinta diante do júri um quadro de Veemer.
A históriainsólita, é contada por Frank Wynne emestilo de jornalismo investigativo e Wynne não perde a oportunidade do casoparaquestionar, inclusive, qual o sentido da artequandonos deparamos comumfalsáriotãoperfeito. Veja também:
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