Quentin Tarantino tornou notório o gênero literário chamado nos Estados Unidos de Pulp Fiction com o fim de mesmo nome. Como explica-se na introdução do próprio filme o Pulp Fiction era um tipo de públicação de baixo custo, feita em papel jornal, onde se deslindavam histórias - geralmente romances políciais-eróticos-sci-fi-suspense-terror tudo misturado sem grandes pretensões nomeadamente "artisticas". Os livrinhos, geralmente em formato pocket book (livro de bolso) eram vendidos por poucos centis e bancas de jornal e faziam certo sucesso.
Tais publicações tiveram seu ápice nos anos 20 à 40, após o que caiu em certa decadência, embora resistindo ainda em algumas bancas de jornal de gosto duvidoso.De certa maneira o filme de Tarantino representava uma releitura , intelectualizada e artísitica dos pulp fiction do passado. O que, depois do sucesso inegavel do filme, começou a compor o repertório de um tipo de arte underground, muito baseada em releituras de artigos, roupas, gêneros, estilos hoje considerados demodê.
A revista Lama insere-se nessa vertente, o pulp volta como expressão artistica underground. Eu pessolamente adoro. Autores da novíssima literatura brasileira participam do projeto da revista lama como Ana Paula Maia (autora de "A Guerra dos Bastardos), Fabiano Vianna (idealizador e realizador das "fotonovelas" da web do site http://www.crepusculo.com.br/ e Luiz Felipe Leprevost (autor de "Inverno Dentro dos Timpanos"). A revista Lama está em fase de produção e ainda não foi lançada, assim que eles sairem comento aqui o n° 1. Por enquanto fiquem com o Trailer promocional da revista:
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